Paz e tranquilidade.

Para quem quer viver em paz e tranquilo, apresento uma solução : vá morar em Tristão da Cunha.
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É uma ilha situada entre a Africa e a America do sul, considerado o lugar mais remoto do planeta.
São 270 habitantes, não tem poluição, transito caótico ou violencia.
Em anexo o roteiro e boa viagem.
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Tem supermercado:
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Trilhas e um "café".
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Além de bela paisagens:
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A vida segundo Chaplin

"A coisa mais injusta sobre a vida é a maneira como ela termina.
Eu acho que o verdadeiro ciclo da vida está todo de trás pra frente.
Nós deveríamos morrer primeiro, nos livrar logo disso.
Daí viver num asilo, até ser chutado pra fora de lá por estar muito novo.
Ganhar um relógio de ouro e ir trabalhar.
Então você trabalha 40 anos até ficar novo o bastante pra poderaproveitar sua aposentadoria.
Aí você curte tudo, bebe bastante álcool,faz festas e se prepara pra faculdade.
Você vai pro colégio, tem várias namoradas, vira criança, não tem nenhuma responsabilidade, se torna um bebezinho de colo, volta pro útero da mãe, passa seus últimos nove meses de vida flutuando....
E termina tudo com um ótimo orgasmo!!!
Não seria perfeito?"

Charles Chaplin

O que é o Humanismo Secular?

O Humanismo Secular é um termo que tem sido usado nos últimos trinta anos para descrever uma visão de mundo com os seguintes elementos e princípios:
  • Uma convicção de que dogmas, ideologias e tradições, religiosas, políticas ou sociais, devem ser avaliados e testados por cada individuo em vez de simplesmente aceites por uma questão de fé.
  • Compromisso com o uso da razão crítica, evidência factual, e método científico de pesquisa, em lugar da fé e misticismo, na busca de soluções para os problemas humanos e respostas para as questões humanas mais importantes.
  • Uma preocupação primeira com a satisfação, desenvolvimento e criatividade tanto para o indivíduo quanto para a humanidade em geral.
  • Uma busca constante pela verdade objectiva, com o entendimento que nossa percepção imperfeita dessa verdade é constantemente alterada por novos conhecimentos e experiências.
  • Uma preocupação com a vida presente e um compromisso de dotá-la de sentido através de um melhor conhecimento de nós mesmos, nossa história, nossas conquistas intelectuais e artísticas, e as perspectivas daqueles que diferem de nós.
  • Uma busca por princípios viáveis de conduta ética (tanto individuais quanto sociais e políticos), julgando-os por sua capacidade de melhorar o bem-estar humano e a responsabilidade individual.
  • Uma convicção de que com a razão, um mercado aberto de ideias, boa vontade, e tolerância, poder-se-á progredir na construção de um mundo melhor para todos nós.
Como os Humanistas Seculares vêem as alegações religiosas e sobrenaturais?
Os Humanistas Seculares seguem uma perspectiva ou filosofia chamada de Naturalismo, na qual as leis físicas do universo não são subordinadas a entidades imateriais ou sobrenaturais como demónios, deuses, ou outros seres "espirituais" fora do domínio do universo natural. Eventos sobrenaturais como milagres (que contradizem as leis físicas) e fenómenos psíquicos, como percepção extra-sensorial, telepatia, etc., não são descartados automaticamente, mas são vistos com um alto grau de cepticismo.
Os Humanistas Seculares são Ateus?
Os Humanistas Seculares tipicamente descrevem-se como ateus (sem crença em um deus e bastante cépticos quanto à possibilidade de haver um) ou agnósticos (sem crença em um deus e em dúvida quanto à possibilidade). Os Humanistas Seculares têm origens filosóficas e religiosas bastante diversas, desde o fundamentalismo cristão até sistemas de crenças liberais e o ateísmo de nascença. Alguns alcançaram conforto em uma posição humanista secular após um período de deísmo. Deístas são aqueles que expressam um sentimento vago ou místico de que uma inteligência criativa pode estar, ou em algum momento esteve, conectada ao universo ou envolvida com a sua criação, mas que é agora não-existente ou não está ocupada com o seu funcionamento.
Os Humanistas Seculares não dependem de deuses ou outras forças sobrenaturais para resolver seus problemas ou oferecer orientação para suas condutas. Em vez disso, dependem da aplicação da razão, das lições da história, e experiência pessoal para formar um fundamento moral e ético e para criar sentido na vida. Humanistas Seculares vêem a metodologia da ciência como a mais confiável fonte de informação sobre o que é factual ou verdadeiro sobre o universo que todos partilhamos, reconhecendo que novas descobertas sempre estarão alterando e expandindo nossa compreensão deste, e possivelmente mudarão também nossa abordagem de assuntos éticos.
Qual é a Origem do Humanismo Secular?
O Humanismo Secular enquanto um sistema filosófico organizado é relativamente novo, mas os seus fundamentos podem ser encontrados nas ideias de filósofos gregos clássicos como os Estóicos e Epicurianos, bem como no Confucionismo Chinês. Estas posições filosóficas buscavam as soluções de problemas humanos em seres humanos em vez de deuses.
Durante a Idade das Trevas da Europa Ocidental, as filosofias humanistas foram suprimidas pelo poder político da igreja. Aqueles que ousavam expressar opiniões em oposição aos dogmas religiosos dominantes eram banidos, torturados ou executados. Foi apenas na Renascença dos séculos XIV a XVII, com o desenvolvimento da Arte, Música, Literatura, Filosofia e as grandes navegações, que a consideração à alternativa humanista a uma existência centrada em Deus passou a ser permitida. Durante o Iluminismo do século XVIII, com o desenvolvimento da ciência, os filósofos finalmente começaram a criticar abertamente a autoridade da igreja e a envolver-se no que se tornou conhecido como "Livre-Pensamento".
O movimento Livre-Pensador do XIX na América do Norte e Europa Ocidental finalmente tornou possível para o cidadão comum a rejeição da fé cega e superstição sem o risco de perseguição. A influência da ciência e tecnologia, conjuntamente com os desafios à ortodoxia religiosa por célebres livres-pensadores como Mark Twain e Robert G. Ingersoll trouxeram elementos da filosofia humanista até mesmo para igrejas cristãs tradicionais, que se tornaram mais preocupadas com este mundo, e menos com o próximo.
No século XX cientistas, filósofos e teólogos progressistas começaram a organizar-se num esforço para promover a alternativa humanista às tradicionais perspectivas baseadas na fé. Esses primeiros organizadores classificaram o humanismo como uma religião não teísta que preencheria a necessidade humana de um sistema ético e filosófico organizado para orientar as nossas vidas, uma "espiritualidade" sem o sobrenatural. Nos últimos trinta anos, aqueles que rejeitam o sobrenaturalismo enquanto opção filosófica viável adoptaram o termo "Humanismo Secular" para descrever sua postura de vida não religiosa.
Os seus críticos frequentemente tentam classificar o Humanismo Secular como uma religião. No entanto, o Humanismo Secular carece das características essenciais de uma religião, inclusivamente a crença em uma divindade e uma ordem transcendente que a acompanha. Os humanistas seculares mantêm que assuntos referentes a ética, conduta social e legal adequadas, e metodologia da ciência são filosóficos e não pertencem ao domínio da religião, que lida com o sobrenatural, místico e transcendente.
O Humanismo Secular, consequentemente, é uma filosofia e perspectiva que se concentra nos assuntos humanos e emprega métodos racionais e científicos para lidar com a larga variedade de assuntos importantes para todos nós. Ao mesmo tempo que o Humanismo Secular é adverso aos sistemas religiosos baseados em fé em muitos pontos, ele se dedica ao desenvolvimento do indivíduo e da humanidade em geral. Para alcançar esta meta, o Humanismo Secular encoraja a dedicação a um conjunto de princípios que promovem o desenvolvimento da tolerância e compaixão e uma compreensão dos métodos da ciência, análise crítica, e reflexão filosófica.

Operação pandemia(legendado)


Desde o anuncio do surgimento da " gripe porcina" fiquei " com um pé atrás". Quem já viu 11 de setembro, gripe aviaria, etc. não duvida da capacidade de criação de catástrofes pelo sistema.
Dizem que " atrás de um grande homem sempre existe uma grande mulher" e eu copio " atrás de uma grande crise (quase sempre forjada) sempre existe uma grande empresa levando vantagem".
Não deixem de ver o vídeo em anexo.
Alguém poderá sugerir uma "teoria da conspiração", mas lembre-se : muitas destas teorias, não eram teorias.

O que significa "Arroz Parborizado"

A palavra parboilizado teve origem na adaptação
do termo inglês parboiled, proveniente da aglutinação de partial + boiled,
ou seja, "parcialmente fervido".
Não se trata de arroz parafinado, ou colado, como muitos pensam. O
processo de parboilização baseia-se no tratamento hidrotérmico a que é
submetido o arroz em casca, pela ação tão somente da água e do calor,
sem qualquer agente químico.
A parboilização é realizada através de três operações básicas:
1. Encharcamento: o arroz em casca é colocado em tanques com água
quente por algumas horas. Neste processo, as vitaminas e sais minerais
que se encontram na película e germe, penetram no grão à medida que
este absorve a água.
2. Gelatinização: Processo Autoclave - o arroz úmido é submetido a
uma temperatura mais elevada sob pressão de vapor, ocorrendo uma
alteração na estrutura do amido. Nesta etapa, o grão fica mais
compacto e as vitaminas e sais minerais são fixados em seu interior.
3. Secagem: O arroz é secado para posterior descascamento, polimento e seleção.
Suas vantagens são:
Rico em vitaminas e sais minerais, devido ao processo de parboilização;
Quando cozido, fica sempre soltinho;
Rende mais na panela;
Requer menos óleo no cozimento;
Pode ser reaquecido diversas vezes, mantendo suas propriedades;
Alto grau de higiene no processo de industrialização;
Conserva-se por mais tempo.
Não usa produtos químicos

Minerim

Três novos-ricos paulistas e um mineiro, papeavam alegremente no melhor restaurante de São Paulo. Cada um querendo mostrar que era mais rico que o outro, quando começaram o seguinte diálogo:
1º paulista: - Eu tenho muito dinheiro… Vou comprar o Bradesco!
2º paulista: - Eu sou muito rico… Comprarei a General Motors!
3º paulista: - Eu sou um magnata… Vou comprar a Microsoft!
E os três ficam esperando o que o mineiro vai dizer.
O mineiro engole a saliva… faz uma pausa… e diz:
- Num vendo…

A crise americana para leigos

"O seu Biu tem um bar, na Vila Carrapato, e decide que vai vender cachaça 'na caderneta' aos seus leais fregueses, todos bêbados, quase todos desempregados.

Porque decide vender a crédito, ele pode aumentar um pouquinho o preço da dose da branquinha (a diferença é o sobrepreço que os pinguços pagam pelo crédito).

O gerente do banco do seu Biu, um ousado administrador formado em curso de 'emibiêi', decide que as cadernetas das dívidas do bar constituem, afinal, um ativo recebível, e começa a adiantar dinheiro ao estabelecimento tendo o pindura dos pinguços como garantia.

Uns seis 'zécutivos' de bancos, mais adiante, lastreiam os tais recebíveis do banco, e os transformam em CDB, CDO, CCD, UTI, OVNI, SOS ou qualquer outro acrônimo financeiro que ninguém sabe exatamente o que quer dizer.

Esses adicionais instrumentos financeiros alavancam o mercado de capitais e conduzem a operações estruturadas de derivativos na BM&F, cujo lastro inicial todo mundo desconhece (as tais cadernetas do seu Biu).

Esses derivativos estão sendo negociados como se fossem títulos sérios, com fortes garantias reais, nos mercados de 73 países.

Até que alguém descobre que os bebuns da Vila Carrapato não têm dinheiro para pagar as contas, e o Bar do seu Biu vai à falência. E toda a cadeia desmorona.''

Roberto Carlos plagiou Chaplin.



















Confesso que ao assistir o filme não pude acreditar no que ouvia.
Como poderia aquele "cara" com cara de bom mocinho me enganar durante tanto tempo ?
Sou fâ do Chaplin, há tempo queria ver "Casamento ou Luxo", considerado por ele mesmo como o único "filme sério de sua carreira".
O filme não ficou muito conhecido, pois o personagem Carlitos e nem o Chaplim aparecem, dai a explicação de tal "coincidência musical" não ter sido descoberta há tempo.
É lamentável que aquele "cara" com cara de bom mocinho, que passou uma ditadura inteira sem dizer uma palavra, que outro dia proibiu a publicação de sua biografia (que é encontrada facilmente na internet ), não tenha tido a hombridade de colocar no rodapé do seu CD, co-autor : Sir Charles "Charlie" Spencer Chaplin .

Duvido que você consiga

Quando você estiver sentado à sua mesa, faça círculos com o seu pé direito no sentido dos ponteiros de um relógio.
Enquanto estiver fazendo isso, desenhe no ar o número 6 com a sua mão direita.
O movimento do seu pé vai mudar de direção...Vai circular contrário aos ponteiros de um relógio... Não adianta, é o mesmo local do cérebro que comanda..
(Xerox de AntenaParanoica)

História (nem tanto) infantil

História (nem tanto) infantil
Era uma vez, uma família de porquinhos, no interior de Minas Gerais.
Era uma família muito grande.
Tinham muitos irmãos.
Uma das porquinhas mais novas, foi estudar numa capital do litoral.
Dizem alguns, que quando jovem foi contra a monarquia, mas quem a conheceu duvida.
Ela era muito inteligente e perspicaz.
Cresceu e foi se tornando amiga da realeza.
A sua inteligência e perspicácia juntou o censo de oportunismo.
Tornou-se editora de economia, sem ser economista, do jornal da realeza.
Era a defensora das atitudes da realeza. Seja qual fosse.
Com sua inteligência, perspicácia, censo de oportunismo, e a benesses da realeza e a família montou um parque industrial educacional ( são 9 fabricas, fundação, etc.) e outras.
A irmã casou em uma família possuidora de um castelo (parece conto de fada)
Segundo a concepção capitalista de realização ela era uma pessoa realizada.
Mas ai.....................

"Petistas capixabas uni-vos” (Diria o velho)

Nós petistas capixabas, somos meio "metido a besta".
Fomos o primeiro PT a eleger um prefeito de capital.
Fomos o primeiro PT a eleger um governador de estado.
Temos muito orgulho disto.
Aproximam-se as eleições de 2010 e os acordos começam a serem costurados.
A direção nacional do PT traçou as diretrizes que nortearão estas coligações.
Mas eis que em nosso estado as coisas saíram dos trilhos.
Tínhamos o melhor candidato para o governo nas eleições de 2010.
Tradicionalmente aliamo-nos ao PSB nas eleições majoritárias, esta coligação fatalmente traria uma dupla de candidato imbatível para as eleições de governador e vice e seria o melhor e confiavél palanque para a Dilma.
Nós que sempre nos orgulhamos da democracia interna, fomos pegos de surpresa.
Ficamos sabendo através da mídia que o nosso possível candidato retirou sua "pré-candidatura" e declarava seu apoio ao candidato do imperador governador do estado, inclusive se propondo a ser o coordenador de sua campanha.
Aqui no estado, vivemos uma situação "sui-generis".
Não temos sequer um deputado estadual na oposição, o nosso presidente da assembléia é um velho amigo da ditadura, tendo inclusive sido um de seus governadores biônicos ( quem se lembra ?).
O governador tem aprovação popular.
Nosso crescimento econômico foi significativo.
Vivemos no paraíso?
Ledo engano.
Nosso
imperador
governador é um legitimo discípulo (quiçá não seja o mestre) de Maquiavel.
Neoliberal, abriu o estado a todas as corporações possíveis (as poluidoras principalmente).
Exemplificando: o Maranhão não permitiu a instalação de uma siderúrgica do grupo chinês Baosteel,por considerá-la altamente poluidora, aqui, atropelando os movimentos ecológicos, associações de proteção ambiental, nosso imperador governador, empurrou de "goela abaixo" a instalação da siderúrgica em uma região turística(Guarapari/Anchieta).
Graças à crise internacional, tal empreendimento não vingou.
O que fez nosso imperador governador, quando o grupo chinês desistiu do empreendimento?
Uma bravata, típica de Odorico Paraguaçu, declara que não permitiria a instalação da siderúrgica para preservar o meio ambiente

A saúde, educação estão abandonadas.
Na área de segurança, o estado é considerado um dos mais violentos do país.
Na área dos direitos humanos, quase que o Brasil foi advertido pela ONU, devido a relatórios da ANJ referentes ao sistema prisional em nosso estado.
Os movimentos sociais não merecem qualquer respeito por parte do atual governo.
Dizem:
que o silencio obsequioso dos nossos deputados e de lideres da antiga oposição capixaba se deve a existência em nosso estado de um sistema de "grampo" telefônico feito pelo estado, o chamado "Guardião".
Somos o estado campeão brasileiro de "grampo" telefônico.

Dizem:
que o sistema "Guardião" e o Ministério Público são os melhores calmantes da oposição.
É só ameaçar, e o efeito é imediato.

Diante de tais fatos e relembrando a historia da queda de Janio Quadros, por aqui existem "muitas forças ocultas".
Diante de tal quadro, cabe a nos petista, reavaliarmos nossa postura enquanto partido político,
Não podemos ficar reféns de decisões autocráticas, e sujeitas a ingerências externas de ideologias que não constam de nossos estatutos, não podemos descer as nossas bandeiras de luta.
O que defendo é o direito de todos a participarem das decisões partidárias, como foi ratificado com a anulação pela direção nacional das decisões de apoio atemporal à candidaturas externas.
Quanto à política capixaba e o apoio ao candidato do
imperador
governador é uma avaliação pessoal, pode não ser o que pensa a maioria de nossa militância.
Volta a afirmar: minha condição "sine qua non" é o direito desta militância participar do debate, conforme regras já definidas pelo diretório nacional.

Conclamo a todos os petistas capixabas que nos unamos e juntos vamos defender a continuação de nossa luta na construção de um verdadeiro partido democrático e que tenha como escopo a construção do socialismo democrático.
A certeza deste caminho é a eleição da chapa "Democracia e Participação", é colocar na direção estadual um companheiro que é o símbolo de toda luta da resistência dentro deste país, um companheiro fundador deste nosso querido PT, um companheiro que pode ter o orgulho de já fazer parte da historia não só da esquerda, mas na historia do Brasil.
Chapa Democracia e Participação - n° 482 - para presidente do PT/ES-PERLY CIPRIANO n°382
Visite o blog da chapa, clique AQUI

Quediaboéisso ?!!!!

Sempre achei o linguajar acadêmico um meio de tornar-se incompreensivel ao leigo e assim criar em torno de si uma aurea de cultura.
Com a globalização criou-se um novo novo modelo de "mauricinho empresarial" e junto com ele uma nova linguagem.
Em um seminário recente sobre "Estratégias em um Novo Paradigma Globalizado", o conferencista mandou ver entre outras coisas:
"Evidentemente, a consolidação das estruturas obstaculiza a apreciação da importância do investimento em reciclagem técnica. Neste sentido, a crescente influência da mídia prepara-nos para enfrentar situações atípicas decorrentes do impacto na agilidade decisória. Assim mesmo, a expansão dos mercados mundiais oferece uma interessante oportunidade para verificação das direções preferenciais no sentido do progresso. O cuidado em identificar pontos críticos na constante divulgação das informações agrega valor ao estabelecimento de todos os recursos funcionais envolvidos. Percebemos, cada vez mais, que a contínua expansão de nossa atividade possibilita uma melhor visão global dos conhecimentos estratégicos para atingir a excelência.
Gostaria de enfatizar que a revolução dos costumes causa impacto indireto na reavaliação das diversas correntes de pensamento."
Que diabo é isso?!!!

Che, cap.I, versiculo.08

"Sobretudo, sejam sempre capazes de sentir no mais fundo de seus íntimos qualquer injustiça cometida contra qualquer pessoa em qualquer parte do mundo. É a qualidade mais linda de um revolucionário." (trecho da carta de Che aos seus filhos).

Mitos brasileiros.(1)

Um dia desses, numa roda de bar, discutiam sobre os rumos do pais.
Como sempre estava mais de observador.
A conclusão foi que o grande problema do Brasil era a educação e resolveram me tirar do anonimato.
-E ai você concorda que o problema do Brasil é a qualidade de nossa educação?
-Claro. Plenamente. Tenho observado que em todos os escândalos envolvendo desvio de verba, corrupção, trafico de influência e de drogas, e tudo que é prejudicial a sociedade, todos os mentores e participantes têm curso superior. Realmente eu acho que o nosso sistema educacional com a filosofia vigente , não tem formado bons cidadãos, e isso certamente compromete o futuro do pais.
Nada mais foi dito pelos analistas presentes e voltamos a nossa cervejinha gelada.

Corporativite(1).

Corporativite(1).
Mais uma aberração esta para ser aprovada no Congresso.
Desta vez é o fim da prisão especial para quem tem curso superior.
É a "corporativite", doença social provocada pelo corporativismo .
Suas "excelências" capitaneados pelo senador Demóstenes Torres (DEM-GO), autor do substitutivo,fizeram uma relação " sui generis" daqueles que continuarão tendo este privilegio:ministros de Estado; governadores, senadores, deputados federais e estaduais; prefeitos e vereadores; membros das Forças Armadas; magistrados, delegados e membros do Ministério Público e da Defensoria Pública; membros dos tribunais de Contas; e cidadãos que já tiveram exercido efetivamente a função de jurado, salvo quando excluídos dessa lista por motivo de incapacidade para o exercício da função.
Ficaram fora da lista os advogados.
A OAB, já fez sua critica ao projeto.
Para o secretario geral, Alberto Toron,o projeto atingirá um número pequeno de detentos e " a medida ainda vai soar como demagógica na sociedade".
Ou seja, todo mundo "puxando a brasa para sua sardinha".
Duvidas:
1 - Se segundo a Constituição Brasileira, "todos são iguais perante a Lei", porque uns são "mais iguais" que outros?
2 - Na relação dos "privilegiados", excetuando os jurados, os demais por serem "otoridades", têm por obrigação conhecer a Lei, e no meu ponto de vista, por serem "nossos empregados" e conhecedores da Lei, pelo contrario, deveriam receber uma punição "mais exemplar" e não "prisão especial", não acham ?

Hino Nacional

Um barquinho chamado Jahre Viking

As fotos do post anterior são de uma prisão na Noruega. (Kinem as nossas)
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Comparando com a Torre Eifel
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Motorsinho da "coisa".
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Comando de valvula do motorsinho.
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Triste verdade.

Jonas Salk
"Se todos insetos viessem a desaparecer da Terra, em 50 anos toda vida no planeta desapareceria."
"Se todos os seres humanos viessem a desaparecer da Terra, em 50 anos todas as formas de vida floresceriam"

Perpetuum Jazzile - Africa

Familia brasileira

Não é uma familia de "sangue azul" mas é uma familia de sangue bom
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Quem esta nesta foto ??????????

Money as debt(Legendado)

Resumo do documentário


Documentário completo em 5 partes.

Dinheiro é divida - parte 1/5

Dinheiro é divida - parte 2/5

Dinheiro é divida - parte 3/5

Dinheiro é divida - parte 4/5

Dinheiro é divida - parte 5/5

o "cara" da guitarra

O engolidor de sapos

Qual é o limite que temos para "engolir sapos".
Qual é o limite desta pratica, em nome de uma estratégia, para que não nos transformemos também em "sapos"?
Não sei se estou ficando velho demais, ou saudosista demais, ou radical demais, ou perdi minha capacidade de analise, ou o mundo mudou demais.

Antes de colocar meu ponto de vista devo fazer um esclarecimento inicial:
Sou filiado a um partido político que no parágrafo primeiro de seu estatuto esta escrito que: "é um associação voluntaria de cidadãs e cidadãos que se propõem lutar por democracia, pluralidade,solidariedade, transformações políticas, sociais, institucionais, econômicas, jurídicas e culturais, destinadas a eliminar a exploração, a dominação, a opressão, a desigualdade, a injustiça e a miséria,com o objetivo de construir o socialismo democrático"

A crise, doi mais aqui.

A crise, doi mais aqui.
Nosso estado é um exemplo de "modernidade".
Nosso governo tornou-se o legitimo representante do projeto da globalização, todo "modernoso".
Investimentos na area social ? Pra que? O mercado vai resolver.
E tome caos na saude e receba o trofeu do estado mais violente do pais.
Mas isso é passagerio.
O mercado vai resolver.
Segundo um jornal da "modernidade" daqui:
"O peso do comércio internacional no PIB capixaba é de 50%,
enquanto a média nacional é de 21%. A influência do comércio
internacional, o impacto que ele gera em outros setores é ainda maior,
atingindo 70% da economia local."
"No primeiro trimestre de 2009, as importações foram reduzidas em cerca de 15%. Segundo o vice-presidente do Sindicato do Comércio de Exportação e Importação do Espírito Santo (Sindiex), Marcílio Machado, o que segurou a queda nos primeiros três meses do ano foram os pedidos feitos no final do ano passado, quando a crise ainda estava começando.

La negra Mercedes


Descansou no dia quatro de outubro para nossa tristeza, Mercedes Sosa, uma mulher símbolo da América Latina, símbolo da resistência, de luta, de expressão, do amor ao próximo. Uma mulher que emprestou sua voz ao índio dizimado, ao negro explorado, a mulher submissa, ao estudante rebelde e a todos que lutaram por uma América latina livre e soberana, sem ditaduras, torturas, mortes, sem submissão ao imperialismo .
Mercedes foi presa junto de seu público enquanto fazia um show, banida da Argentina onde só pode voltar depois de estabelecida a democracia, sentiu o peso da tirania e da pressão dos ditadores que assolaram nossa América no século passado.
Colocou sua voz na defesa dos oprimidos, quando cantava La voz de la zafra, quando afirmava que Yo no canto por cantar, quando cantava para ti Mujeres argentinas, Traigo un pueblo en mi voz, quando se doava Vengo a ofrecer mi corazón e nós aceitávamos com muito orgulho,quando banida ecoava seu grito En vivo en Europa, Escondido en mi país, quando retornou com seu Corazón Libre, e pedia a Deus que a dor não te fosse indiferente, e que a única maneira de ser feliz é Honrar la vida.
A dor não te foi indiferente, deixaste tua vida gravada na memória latina, morreu lutando e cantando a dor dos teus irmãos argentinos, bolivianos, peruanos, etc. Fica o exemplo e a obrigação para nós historiadores, professores, alunos e cidadãos latino americano de lembrar sempre esta mulher mestiça que se fez exemplo para o mundo todo.
Dorme negrita.

Liberalismo capixaba

Sou capixaba e moro no Espírito Santo.
Aqui esta ocorrendo um fenômeno político surreal.
Elegemos um governador que em sua juventude foi considerado de esquerda, se elegeu vereador, prefeito da capital, senador e governador tendo sido reeleito.
O citado é um dos maiores articuladores (não digo político, porque político é o individuo preocupado com os destinos do estado) do poder. O homem é uma fera, se houvesse reencarnação, Maquiavel certamente teria sido seu discípulo.
Como diria nosso saudoso Carlito Maia, "a esquerda quando começa contar dinheiro vira direita", pois é , o antes " esquerdista" é hoje um tremendo "neo-liberal".
Aqui no estado temos escuta "clandestina/oficial" de telefone, o Ministério Publico recebeu os maiores aumentos, e todos os políticos juram de "pé junto" que são governistas desde criancinha. Aqui não existe oposição política, existem os que calam. Nosso senador "ecologista" é o maior defensor da Aracruz Celulose - a empresa do deserto verde. A maioria dos deputados eleitos recebeu uma "graninha" da Aracruz para sua eleição.
Nosso único hospital público de emergência não recebe apoio público. Graças a seus funcionários, considero o melhor do estado.
Nosso índice de violência é um dos maiores do pais.
Na área da educação o "grande mérito" é o esforço na inclusão digital: desde quando a inclusão digital é o básico da educação?
Se pegarmos os índices de 10 anos atrás na área de educação, saúde ou segurança veremos que não houve qualquer melhoria, mas o governo continua sendo de "unanimidade".
O que me levou a escrever este artigo foi a última "ação do governo".
A Baosteel e a Companhia Vale do Rio Doce , com a presença do governador anunciaram, nesta quarta-feira (3), o planejamento que criaram para a implantação da Companhia Siderúrgica de Vitória (CSV).
O que é isso?
É um mega projeto para encher o bolso das multinacionais fabricando aço numa região de turismo aqui no nosso estado. Se você não conhece Guarapari - o mundo inteiro conhece- aproveite para conhecer, porque este projeto vai tornar inviável a cidade como pólo turístico.
O projeto que ainda não tem aprovação do órgão que controla o meio ambiente -IEMA , mas isso para quem conhece a política dos "ambientalistas do governo do estado" não será o mínimo problema.
Na fase do construção esta previsto a criação de 15.000 empregos, depois de concluída gerará 3.000 empregos, ou seja, a cidade de Guarapari e Anchieta ganharam de presente 13.000 famílias desempregadas e uma poluição que certamente trará para a região o glorioso titulo de "Cubatão capixaba". Estes serão os méritos deste "fabuloso e salvador" projeto já que por ser destinado a exportação estará isento de impostos.
Quanto aos 3.000 empregos gerados é bom lembrar da reunião que houve em nosso estado da direção da Mittal, proprietária da CST e Aracruz, onde o presidente, o indiano Mittal, deixou claro que os custos de produção estão muito altos se comparados com os da India. Tradução: entrar no jogo da globalização é aceitar levar os nossos salários aos patamares mais baixos do planeta.
Vale lembrar que o projeto que ora é anunciado como uma grande conquista do estado foi rejeitado pelo governo do Maranhão, sim MARANHÂO, que foi pressionado pela sociedade organizada que viu no projeto além da degradação ecológica os problemas sociais que o mesmo acarretaria ao estado.
Com o anuncio deste projeto vou ter que refazer o plástico que estava preparando para colocar no meu carro. Aceito sugestões. O antigo era nas cores da bandeira do estado ( azul e rosa), com os dizeres:
"Estado do Espírito Santo : mais um empreendimento do grupo Acelor/Mittal"

O Ministério da Saúde adverte

Semana passada fui internar minha irmã, de 80 anos, com uma crise de hiperglicemia. Procurei no encarte fornecido pelo plano de saúde e encaminhei para o hospital mais perto de minha residência, ao chegar lá a atendente, depois de uma longa espera, me diz que o plano dela não era mais conveniado com aquele hospital.
Primeira crise de cidadania: você paga e caro um plano de saúde, que seria obrigação do estado, na hora de lhe vender, eles apresentam uma serie de hospitais credenciados, depois trocam tudo, não te comunicam, não substituem por outra opção e você não tem como reclamar, e o pior, continuam te cobrando o mesmo valor. Afinal, eu pago x reais por mês, porque escolhi o plano x, que tinha x hospitais credenciados. Hoje continuo pagando x, só que não recebo em troca as opções que contratei ( quando assinei o contrato). Na "minha terra" quem contrata um serviço, ou recebe o que contratou ou recebe de volta o que lhe foi cobrado indevidamente, caso contrario o contratado é considerado um estelionatário ( vendeu o que não existia).
Ao chegar ao segundo hospital, fomos atendidos prontamente, e a médica de plantão me comunicou da gravidade do caso e da necessidade que ela fosse imediatamente encaminhada a UTI. Prestaram os primeiros atendimentos, aplicaram a insulina.Passada umas 5 horas e diversas providencias médicas , indaguei a médica se o quadro estava sob controle, já que minha Irma não tinha sido encaminhado a UTI.
Segunda crise de cidadania: A medica me informa que o plano de saúde ainda não havia "liberado" a UTI. Imediatamente fui para a parte externa do hospital, tenho a voz muito alta, e liguei para o plano de saúde. O atendente com aquela tonalidade e sentimento de um ViaXox da IBM, depois de me pedir desde o nome ate ao CPF e numero de prontuário diz no "famoso gerúndio " que "estaremos tomando providencias" e que eu retornasse a ligação em 30 minutos.Nesta altura do campeonato, a calma já não era a minha melhor conselheira. Disse que não estava disposto a esperar porque eles já tinham tido 5 horas para dar uma resposta ao hospital, que estaria me dirigindo ao interior do hospital e se ao chegar lá a autorização não tivesse sido dada estaria me dirigindo à TV e ao Procon local.
Ao chegar ao interior do hospital encontrei com a medica já ao telefone com o plano de saude. Ela afasta o telefone do rosto e me diz que o Plano não quer liberar a UTI por se tratar de contrato no prazo de carência. Peguei, ate num ato mal educado, o telefone e "soltei as cachorras" depois de muito falar, disse que quando da assinatura do contrato eu achei que era desorganização da empresa mas que hoje tinha certeza que era má fé.
Terceira crise de cidadania: minha irmã é funcionária publica aposentada, paga este plano há mais de 15 anos. Há aproximadamente 3 meses a empresa responsável pelo plano rompeu o convenio com o Instituto de Aposentadoria Estadual, e todos os mutuários foram obrigados a fazer a escolha de um plano dentre os novos criados. Na época procurei me orientar junto ao Ministério Publico que me informou se tratar de uma simples transferência de plano. Fui à sede do Plano de Saúde assinar a transferência, quando pego o contrato verifico a existência de uma clausula de prazo de carência, depois de muita discussão fui parar na sala de um "coordenador", ele me disse que por falta de um modelo de contrato especifico para o caso estavam usando o formulário padrão, mas que eu poderia ficar tranqüilo que não existia prazo de carência para aquele caso (transferência). Solicitei então que ele colocasse esta observação no contrato, o que foi feito, inclusive com o acréscimo de uma observação feita por mim.
Depois da ciência por parte do Plano de Saúde da observação que houvera feito ao contrato foi feita a liberação imediata do internamento na UTI.
Como estávamos na recepção a medica pediu às funcionarias que providenciarem imediatamente a documentação, eis que 5 minutos depois me apresentam uma documentação para assinatura.
Quarta crise de cidadania: ao verificar a documentação vejo que esta toda em branco. Me nego a assinar. A alegação das funcionarias era que aquele é o procedimento comum para o caso.
Depois de muitas caras feias colocaram minha irmã na UTI.
No primeiro dia de visita , quando chega a minha vez de receber o boletim medico aparece um deputado e três vereadores, como estava junto a recepcionista ouvi toda conversa, de imediato ela diz que as visitas só são liberadas conforme regra do hospital para uma pessoa, então o deputado dá a famosa "carteirada" e solicita que seja comunicado a administração. A recepcionista pressionada liga para alguém que libera a entrada das quatro personagens.
Quinta crise de cidadania: Instintivamente eu levanto a voz e digo que se liberarem para entrada dos quatro no outro dia todos ali presente na sala de espera teriam o mesmo direito e que, eu exigia uma explicação para o fato. Então recebo a "carteirada" de um vereador que acompanhava o deputado, dizendo que eu deveria respeitar a autoridade e blá,blá,blá. Numa frase desmontei-o, "eu espero de vocês não o uso da autoridade para furar uma fila, mas o exemplo de cidadania em respeitar o direito de todos aqueles que estavam ali esperando há horas". O hospital volta atrás na autorização e todo mundo entra na fila.
Sexta crise de cidadania: faço a visita a minha irmã, ao sair encontro todos ainda na portaria, ao me verem vem parabenizar por minha atitude. Até quando será que o povo vai se calar ou aguardar que apareça alguém para reclamar seus direitos.
Três dias depois do internamento de minha irmã, pela primeira vez na vida, minha pressão foi a 10 x 18.
Por isso solicito ao Ministério da Saúde que coloque na porta de todos os hospitais do Brasil a seguinte faixa:
"Exercer seus direitos faz mal a saúde"

Piadinha divinal...

Polónia - 1944
As SS chegam a uma aldeia e reúnem a população.
Um jovem padre consegue escapar-se mas é imediatamente perseguido por um jovem nazi.
O padre encontra-se encurralado num pátio, sem esperança. O jovem soldado aponta e prepara-se para disparar quando subitamente o céu escurece e Deus intervém gritando:
«Pára, infeliz! Não dispares! Um dia este jovem polaco será Papa!»
Perplexo, o alemão responde:
- «Sim, Senhor, e eu?»
- «Tu, serás depois».
Via: O Vizinho

11 expressões usadas pelas mulheres... e seus significados

Quando a mulher diz.... quer dizer....

1 - "Certo": Esta é a palavra que as mulheres usam para encerrar uma discussão quando elas estão certas e você precisa se calar.

2 - "5 minutos": Se ela está se arrumando significa meia hora. "5 minutos" só são cinco minutos se esse for o prazo que ela te deu para ver o futebol antes de ajudar nas tarefas domésticas.

3 - "Nada": Esta é a calmaria antes da tempestade. Significa que ALGO está acontecendo e que você deve ficar atento. Discussões que começam em "Nada" normalmente terminam em "Certo".

4 - "Você que sabe": É um desafio, não uma permissão. Ela está te desafiando, e nessa hora você tem que saber o que ela quer...e não diga que também não sabe!

5 - Suspiro ALTO: Não é realmente uma palavra, é uma declaração não-verbal que frequentemente confunde os homens. Um suspiro alto significa que ela pensa que você é um idiota e que ela está imaginando porque ela está perdendo tempo parada ali discutindo com você sobre "Nada".

6 - "Tudo bem": Uma das mais perigosas expressões ditas por uma mulher. "Tudo bem" significa que ela quer pensar muito bem antes de decidir como e quando você vai pagar por sua mancada.

7 - "Obrigada": Uma mulher está agradecendo, não questione, nem desmaie. Apenas diga "por nada". (Uma colocação pessoal: é verdade, a menos que ela diga "MUITO obrigada" - isso é PURO SARCASMO e ela não está agradecendo por coisa nenhuma. Nesse caso, NÂO diga "por nada". Isso apenas provocará o "Esquece").

8 - "Esquece": É uma mulher dizendo "FODA-SE !!"

9 - "Deixa pra lá, EU resolvo": Outra expressão perigosa, significando que uma mulher disse várias vezes para um homem fazer algo, mas agora está fazendo ela mesma. Isso resultará no homem perguntando "o que aconteceu?". Para a resposta da mulher, consulte o item 3.

10 - "Precisamos conversar !": Fodeu !!, você está a 30 segundos de levar um pé na bunda.

11 - "Sabe, eu estive pensando..." : Esta expressão até parece inofensiva, mas usualmente precede os Quatro Cavaleiros do Apocalipse...

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Declaração de Amsterdam

Em 1952, no primeiro Congresso Mundial Humanista, os fundadores da IHEU (União Internacional Humanista e Ética) acordaram uma declaração dos princípios fundamentais do Humanismo moderno. Chamaram-lhe "A Declaração de Amesterdão ". Essa declaração foi filha do seu tempo: construída no mundo de grandes políticas de poder e da Guerra Fria. No seu quinquagésimo aniversário, em 2002, o Congresso Mundial Humanista, de novo reunido nos Países Baixos, aprovou por unanimidade uma resolução a actualizar a declaração anterior: "A Declaração de Amesterdam de 2002". Após o Congresso, esta declaração actualizada foi adoptada por unanimidade pela Assembleia Geral da IHEU e, desta forma, tornou-se na declaração oficial que define o Humanismo Mundial.
A Declaração de Amesterdam de 2002
O Humanismo é o resultado de uma longa tradição de pensamento livre que inspirou muitos dos grandes pensadores e artista criativos do mundo e deu origem à ciência. Os fundamentos do Humanismo moderno são os seguintes:
  1. O Humanismo é ético. Afirma o valor, dignidade e autonomia do individuo e o direito de todo o ser humano à maior liberdade possível compatível com os direitos dos outros. Os humanistas têm o dever de cuidar de toda a humanidade, incluindo as futuras gerações. Os humanistas acreditam que a moralidade é uma parte intrínseca da natureza humana, baseada numa compreensão e preocupação pelos outros, e não necessita de uma sanção externa.
  2. O Humanismo é racional. Procura usar a ciência de forma criativa, não destrutiva. Os humanistas acreditam que a solução para os problemas do mundo resulta do pensamento e acção do homem e não da intervenção divina. O humanismo defende a aplicação dos métodos da ciência e livre inquérito aos problemas do bem-estar humano. Mas os humanistas também acreditam que a aplicação da ciência e tecnologia deve ser moderada por valores humanos. A ciência fornece-nos os meios mas são os valores humanos que devem propor os fins.
  3. O Humanismo apoia a democracia e os direitos humanos. O humanismo ambiciona ao mais completo desenvolvimento de todo o ser humano. Defende que a democracia e desenvolvimento humano são questões de direito. Os princípios da democracia e dos direitos humanos podem ser aplicados a vários tipos de relações humanas e não se restringem aos métodos de governação.
  4. O Humanismo insiste que a liberdade pessoal tem de ser combinada com responsabilidade social. O humanismo procura construir um mundo com base na ideia da pessoa livre responsável perante a sociedade e reconhece a nossa dependência e responsabilidade pelo mundo natural. O humanismo não é dogmático e não impõe qualquer crença aos seus aderentes. Dedica-se, por isso, à educação livre de endoutrinação.
  5. O Humanismo é uma resposta à procura generalizada por uma alternativa à religião dogmática. As maiores religiões mundiais clamam que são baseadas em revelações, permanentes para todo o sempre, e muitas procuram impor as suas visões do mundo a toda a humanidade. O humanismo defende que o conhecimento fidedigno do mundo e de nós próprios surge de um processo contínuo de observação, avaliação e revisão.
  6. O Humanismo valoriza a criatividade artística e a imaginação e reconhece o poder transformador da arte. O humanismo afirma a importância da literatura, música e das artes visuais e de espectáculo para o desenvolvimento individual e realização pessoal.
  7. O Humanismo é uma postura perante a vida que ambiciona à maior realização pessoal possível através da construção de uma vivência ética e criativa e oferece os meios éticos e racionais para procurar respostas aos desafios dos nossos tempos. O Humanismo pode ser uma forma de viver para todos, em todo o lado.
A nossa principal tarefa é dar a conhecer às pessoas, nos termos mais simples possíveis, o que o Humanismo pode significar para elas, assim como os princípios a que o Humanismo se dedica. Ao utilizar o livre inquérito, o poder da ciência e a imaginação criativa para a prosseguição da paz e ao serviço da compaixão temos confiança que detemos os meios para resolver os problemas com que nos confrontamos. Apelamos a todos os que partilham esta convicção que se associem a nós neste empreendimento.

Declaração Humanista Secular

Índice

O humanismo secular é uma força vital do mundo contemporâneo, que se encontra presentemente sob um ataque injustificado e desmedido proveniente das mais diversas direcções. Esta declaração defende apenas o humanismo secular que se compromete explicitamente com a democracia, opondo-se a todas as crenças que encontrem no sobrenatural uma justificação para os seus valores ou que defendam a governação pela ditadura.
O humanismo secular democrático tem sido uma força poderosa na cultura mundial. Os seus ideais podem-se encontrar nos filósofos, cientistas e poetas da Grécia e Roma clássicas, na antiga sociedade Confusiana chinesa, no movimento Carvaka da Índia, entre outras importantes tradições morais e intelectuais. O secularismo e o humanismo foram eclipsados na Europa durante a Idade das Trevas, quando a piedade religiosa corroeu a confiança da humanidade nas suas capacidades para solucionar os problemas humanos. O secularismo e o humanismo ressurgiram em força durante o Renascimento, com a reafirmação dos valores humanistas seculares na literatura e nas artes e novamente nos séculos XVI e XVII com o desenvolvimento da ciência moderna e da visão naturalista do Universo. A sua influência pode ainda ser encontrada no século XVIII na Idade da Razão e do Iluminismo.
O humanismo secular democrático floresceu, criativamente, nos tempos modernos, em conjunto com o desenvolvimento da liberdade e da democracia. Incontáveis milhões de pessoas praticam os ideais humanistas seculares no seu dia-a-dia, vivendo vidas preenchidas e contribuindo para a construção de um mundo mais democrático e humano. A visão do moderno humanismo secular conduziu à aplicação da ciência e da tecnologia para o progresso da condição humana. Isto afectou positivamente a redução da pobreza, sofrimento e doenças a nível mundial, a extensão da longevidade e a melhoria dos transportes e das telecomunicações, possibilitando a melhoria da qualidade de vida a um incontável número de pessoas. O humanismo secular conduziu à libertação de milhões de pessoas do exercício da fé cega e dos medos da superstição, contribuindo para a educação e enriquecimento de suas vidas.
O humanismo secular tem oferecido aos homens a força para resolver os seus problemas com inteligência e perseverança, para conquistar fronteiras geográficas e sociais e para estender o campo da exploração humana e da aventura. Lamentavelmente, defrontamo-nos actualmente com uma variedade de tendências anti-seculares: o reaparecimento de religiões dogmáticas e autoritárias; o fundamentalismo, literalismo e Cristianismo doutrinário; o crescimento veloz de um intransigente clericalismo Muçulmano no Médio Oriente; a reafirmação de uma autoridade ortodoxa pela hierarquia papal Católica Romana; o Judaísmo nacionalista religioso e a reversão para o obscurantismo religioso na Ásia.
Novos cultos do irracional e bizarras crenças no paranormal e no oculto, tais como a astrologia, a reencarnação e alegados misteriosos poderes da mente estão crescendo em muitas sociedades ocidentais. Estes desenvolvimentos confusos são uma continuação do surgimento, no início do século XX, de intoleráveis movimentos messiânicos e totalitários, quase religiosos, tais como o fascismo e o comunismo. Estes activistas religiosos, não só são responsáveis pela maior parte do terror e violência nos dias de hoje, como se posicionam como um obstáculo para a resolução dos maiores problemas com que nos defrontamos no mundo actual.
Paradoxalmente, alguns críticos do humanismo secular afirmam que ele é uma filosofia perigosa. Alguns defendem que ele "corrompe moralmente" por estar comprometido com a liberdade individual, outros que perdoa a "injustiça", porque defende o devido processo democrático. Nós, que advogamos o humanismo secular democrático, renegamos estes ataques que são baseados em mal-entendidos e más interpretações e esforçamo-nos para delinear um conjunto de princípios que a maioria de nós compartilha.
O humanismo secular não é um dogma ou credo. Existe uma larga gama de opiniões diferentes entre os humanistas seculares relativamente a muitas questões. No entanto, existe também um amplo consenso relativamente a várias proposições. Estamos apreensivos por a civilização moderna estar ameaçada por forças antagónicas à razão, democracia e liberdade. Muitos crentes religiosos irão, sem dúvida, compartilhar connosco muitos valores humanistas seculares e democráticos e agradecemos o seu esforço, em conjunto connosco, na defesa desses ideais.
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1. Livre Investigação
O primeiro princípio do humanismo secular democrático é o compromisso com a livre investigação. Opomo-nos a qualquer tirania sobre a mente humana, a qualquer empenho por instituições eclesiásticas, políticas, ideológicas ou sociais para acorrentar o livre pensamento. No passado, essas tiranias foram direccionadas por igrejas e estados na tentativa de implementar os éditos de fanáticos religiosos. Na longa contenda da história das ideias, instituições estabelecidas, tanto públicas como privadas, têm tentado censurar a investigação, para impor crenças e valores ortodoxos e para excomungar heréticos e extirpar incrédulos. Hoje, a luta pelo direito à livre investigação assumiu novas formas. Ideologias sectárias transformaram-se nas novas teologias que usam partidos políticos e governos na sua missão de esmagar as opiniões dissidentes. O direito à livre investigação garante o reconhecimento integral das liberdades civis para a sua prossecução, isto é, uma imprensa livre, liberdade de comunicação, o direito de organizar partidos de oposição e de se associar voluntariamente a associações. O direito à livre investigação é também uma garantia à manutenção da liberdade para cultivar e publicar os frutos da liberdade científica, filosófica, artística, literária, moral e religiosa. A livre investigação requer que toleremos a diversidade de opiniões e que respeitemos o direito dos indivíduos em expressar suas crenças, quão impopular elas possam ser, sem proibições sociais ou legais ou medo de sanções. Embora possamos tolerar pontos de vista contrastantes, isto não significa que eles sejam imunes a um exame crítico. A premissa orientadora daqueles que acreditam na livre investigação é que a verdade surgirá mais facilmente se existir oportunidade de troca de opiniões contrárias; o processo de intercâmbio é frequentemente tão importante quanto o resultado. Isto aplica-se não apenas à ciência mas também ao dia-a-dia, à política, economia, moralidade e religião.
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2. Separação entre a Igreja e Estado
Devido ao seu compromisso com a liberdade, o humanismo secular acredita no princípio da separação entre a Igreja e o Estado. As lições da história são claras: sempre que uma religião ou ideologia beneficia de uma posição dominante no estado, as opiniões minoritárias ficam comprometidas. Uma sociedade democrática aberta e pluralista permite que todos os pontos de vista sejam ouvidos. Qualquer empenho para impor uma concepção exclusiva da verdade, religiosidade, virtude, ou justiça, sobre o todo da sociedade, é uma violação do direito à livre investigação. As autoridades clericais não podem legislar suas próprias visões - sejam elas morais, filosóficas, políticas, educacionais ou sociais - sobre o resto da sociedade. Nem devem os impostos ser exigidos para o benefício ou suporte de instituições religiosas sectárias. Indivíduos e associações voluntárias devem ser livres para aceitar, ou não aceitar, qualquer crença e para sustentar essas convicções com quaisquer recursos que consigam angariar, sem serem compelidos, através dos impostos, a contribuir para cultos religiosos com os quais não concordam. Similarmente, as igrejas devem contribuir com a sua quota parte para as receitas públicas e não devem estar isentas do pagamento de impostos. Juramentos e orações compulsórias nas instituições públicas (políticas ou educacionais) são também uma violação deste princípio. Actualmente, tanto religiões teístas como não-teístas competem por atenção por parte da população. Lamentavelmente, nos países comunistas, o poder do estado está a ser usado para impor uma doutrina ideológica na sociedade, sem tolerar a expressão da divergência ou visões heréticas. Neste exemplo, podemos encontrar uma moderna versão secular de violação do princípio da separação.
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3. O Ideal de Liberdade
Existem muitas formas de totalitarismo no mundo moderno - secular e não-secular - às quais, na sua totalidade, nos opomos vigorosamente. Como secularistas democráticos nós, consistentemente, defendemos o ideal de liberdade, não apenas a liberdade de consciência e crença dos interesses eclesiásticos, políticos e económicos que buscam reprimi-la, mas a genuína liberdade política, a tomada de decisão democrática baseada no poder da maioria e o respeito pelos direitos das minorias e pela lei. Defendemos não somente a liberdade de controles religiosos mas também a liberdade de controles governamentais jingoístas. Somos a favor da defesa dos direitos humanos básicos, incluindo o direito de proteger a vida, a liberdade e a busca da felicidade. Na nossa visão, uma sociedade livre deve também estimular algumas medidas de liberdade económica, submetendo apenas restrições quando tal seja necessário ao interesse público. Isto significa que indivíduos e grupos devem estar aptos a competir no mercado, organizar sindicatos livres e a desenvolver as suas profissões e negócios sem interferência indevida através de controle político centralizado. O direito à propriedade privada é um direito humano sem o qual os outros direitos perdem o valor. Quando for necessária a limitação de qualquer um desses direitos numa democracia, a limitação deve ser justificada em termos de sua consequência na consolidação da completa estrutura de direitos humanos.
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4. Ética Baseada na Inteligência Crítica
Os pontos de vista morais do humanismo secular têm sido submetidos à crítica por religiosos teístas fundamentalistas. O humanismo secular reconhece o papel central da moralidade na vida humana. Na realidade, a ética foi desenvolvida como um ramo do conhecimento humano muito antes dos religiosos proclamarem os seus sistemas morais baseados na autoridade divina. O campo da ética possui uma distinta lista de pensadores que contribuíram para o seu desenvolvimento: desde Sócrates, Demócrito, Aristóteles, Epicuro, até Spinoza, Erasmo, Hume, Voltaire, Kant, Bentham, Mill, G.E. Moore, Bertrand Russel, John Dewey, entre outros. Existe uma influente tradição filosófica que sustenta que a ética é um campo autónomo de investigação, que os julgamentos éticos podem ser formulados independentemente de religião revelada e de que os seres humanos podem cultivar a razão prática e a sabedoria e, aplicando-os, alcançar vidas de virtude e excelência. Aliado a este facto, os filósofos têm enfatizado a necessidade de cultivar o apreço pelos requisitos da justiça social e pelas obrigações e responsabilidades individuais perante os outros. Assim, os secularistas negam que a moralidade necessita de ser deduzida de crenças religiosas ou que aqueles que não abraçam uma doutrina religiosa são imorais. Para os humanistas seculares, a conduta ética é, ou deve ser, julgada pela razão crítica, e o seu objectivo é desenvolver indivíduos autónomos e responsáveis, capacitados a fazerem as suas próprias escolhas na vida, baseados num entendimento do comportamento humano. Uma moralidade não baseada em Deus não tem necessidade de ser anti-social, subjectiva ou promíscua, nem necessita de conduzir à ruptura dos padrões morais. Embora nós acreditemos na tolerância com os diversos estilos de vida e maneiras sociais, não os consideramos imunes à crítica. Nem acreditamos também que qualquer das igrejas deva impor suas visões de virtude moral e pecado, conduta sexual, casamento, divórcio, controle da natalidade, ou aborto, legislando-os para o resto da sociedade. Como humanistas seculares acreditamos na importância central do valor da felicidade humana aqui e agora. Opomo-nos à moralidade absoluta, no entanto, consideramos que podem surgir padrões objectivos, e que os valores e princípios éticos podem ser descobertos no curso da discussão ética. A ética humanista secular sustenta que é possível aos seres humanos terem vidas expressivas e saudáveis para si próprios e ao serviço da humanidade, sem a necessidade de mandamentos religiosos ou de benefícios do clero. Existiram muitos distintos secularistas e humanistas que exibiram a aplicação de princípios morais ao longo das suas vidas pessoais e profissionais: Protagoras, Lucrecio, Epicuro, Spinoza, Hume,Thomas Paine, Diderot, Mark Twain, George Eliot, John Stuart Mill, Ernest Renan, Charles Darwin, Thomas Edison, Clarence Darrow, Robert Ingersoll, Gilbert Murray, Albert Schwietzer, Albert Einstein, Max Born, Margaret Sanger e Bertrand Russel entre outros.
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5. Educação Moral
Acreditamos que no desenvolvimento moral de crianças e adolescentes. Não acreditamos que qualquer seita em particular possa reivindicar valores importantes como da sua exclusiva propriedade, devendo, derivado deste facto, a educação pública lidar com esses valores. Consequentemente, apoiamos uma educação moral nas escolas, que seja direccionada para desenvolvimento do apreço pelas virtudes morais, inteligência e construção do carácter. Desejamos incentivar, onde for possível, o crescimento da consciência moral, a capacidade do livre arbítrio e o entendimento das suas consequências. Não consideramos moral baptizar as crianças, confirmar os adolescentes ou impor um credo religioso nos jovens antes deles estarem aptos a tomar essas opções. Embora as crianças devam aprender sobre a história das práticas religiosas, suas jovens mentes não devem ser doutrinadas na fé antes de terem ganho maturidade suficiente para avaliar os respectivos méritos para elas próprias. Deve ser notado que o humanismo secular não é uma moralidade específica mas sim um método para a explicação e descoberta de princípios morais racionais.
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6. Cepticismo Religioso
Como humanistas seculares somos geralmente cépticos relativamente a alegações sobrenaturais. Reconhecemos a importância da experiência religiosa: aquela experiência que redirecciona e dá sentido à vida do ser humano. Negamos, no entanto, que tais experiências tenham algo de sobrenatural. Duvidamos das visões tradicionais de Deus e divindade. Interpretações simbólicas e mitológicas da religião, servem frequentemente como racionalizações para uma sofisticada minoria, conduzindo o grosso da humanidade a debater-se na confusão teológica. Consideramos que o universo é um palco dinâmico para forças naturais que são entendidas de uma forma mais efectiva através da investigação científica. Estamos sempre abertos para a descoberta de novas possibilidades e fenómenos na natureza. Entretanto, consideramos que visões tradicionais da existência de Deus, ou são destituídas de sentido, ou não foi demonstrada a sua veracidade ou são tiranicamente exploradas. Os humanistas seculares podem ser agnósticos, ateus, racionalistas ou cépticos, mas consideram as actuais evidências, insuficientes para aceitarem a afirmação de que existe um propósito divino para o universo. Os humanistas seculares rejeitam a ideia de que deus tenha intervindo miraculosamente na história, se revelado a uns poucos eleitos ou que possa salvar ou redimir os pecadores. Eles acreditam que os homens e mulheres são livres e responsáveis por seu próprio destino e que não podem olhar em direcção a um ser transcendental para obter a salvação. Rejeitamos a divindade de Jesus, a missão divina de Moisés, Maomé e outros profetas e santos do dia das várias seitas e denominações. Não aceitamos contudo, como verdade, as interpretações literais do Velho e do Novo Testamento, do Corão, ou de qualquer outro alegado documento religioso sagrado, independente de quanto possam ser importantes como literatura. As religiões são fenómenos sociológicos penetrantes e os mitos religiosos têm persistido, longamente, na história humana. Apesar do facto de os seres humanos terem vindo a considerar as religiões como forma de elevação e consolo, não consideramos que suas afirmações teológicas sejam verdadeiras. As religiões têm dado tantos contributos negativos como positivos para o desenvolvimento da civilização humana. Embora tenham ajudado a construir hospitais e escolas e, no seu melhor, terem estimulado o espírito do amor e caridade, muitas causaram também sofrimento humano ao serem intolerantes com aqueles que não aceitaram os seus dogmas ou credos. Algumas religiões têm sido fanáticas e repressivas, estreitando as esperanças humanas, limitando suas aspirações e precipitando guerras religiosas e violência. Se, as religiões ofereceram, sem dúvida, conforto aos despojados e moribundos, prometendo uma vida imortal, elas também levantaram medo mórbido e pavor. Não encontramos nenhuma evidência convincente de que exista uma "alma" separável ou que ela exista antes do nascimento ou sobreviva à morte. Somos obrigados a concluir, portanto, que a vida ética pode ser vivida sem as ilusões da imortalidade ou reencarnação. Os seres humanos podem desenvolver a autoconfiança necessária para o aperfeiçoamento da condição humana e para gozar de vidas produtivas e com significado.
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7. Razão
Assistimos com preocupação ao actual ataque por não secularistas à razão e à ciência. Temos um compromisso com o uso de métodos racionais de investigação, com a lógica, com a evidência no desenvolvimento do conhecimento e com a comprovação experimental da verdade das afirmações realizadas. Dado que o seres humanos são propensos ao erro, estamos abertos à modificação de todos os princípios, incluindo aqueles que governam as investigações, na convicção de que todos eles estão permanentemente a necessitar de correcção. Embora não sejamos ingénuos ao ponto de acreditar que a razão e a ciência podem facilmente resolver todos os problemas humanos, nós, não obstante, sustentamos que elas podem produzir uma grande contribuição para o conhecimento humano e podem ser de grande valor para a humanidade. Não conhecemos nenhum substituto melhor para o cultivo da inteligência humana que o uso da razão.
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8. Ciência e Tecnologia
Acreditamos que o método científico, embora imperfeito, é ainda o mais confiável meio de compreender o mundo. Derivado deste facto, olhamos para as ciências naturais, biológicas, sociais e comportamentais como forma de busca de um melhor conhecimento do universo e do lugar do homem dentro dele. A astronomia moderna e a física abriram excitantes dimensões do universo: elas permitiram à humanidade explorar o universo através das viagens espaciais. A biologia as ciências sociais e comportamentais expandiram o nosso entendimento do comportamento humano. Opomo-nos assim, por princípio, a todo o empenho para censurar ou limitar a pesquisa científica sem uma razão prioritária para o fazer. Apesar de estarmos alerta, e opormo-nos aos abusos da tecnologia mal aplicada e das suas possíveis consequências danosas para a ecologia natural do ambiente humano, consideramos imprescindível a resistência a esforços impensados para limitar os avanços tecnológicos ou científicos. Apreciamos os enormes benefícios que a ciência e tecnologia (especialmente a pesquisa básica e aplicada) podem trazer para a humanidade, mas também reconhecemos a necessidade de contrabalançar os avanços tecnológicos e científicos com explorações culturais na arte, música e literatura.
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9. Evolução
Actualmente, a teoria da evolução está novamente sobre um ataque pesado dos fundamentalistas religiosos. Apesar de a teoria da evolução não poder ser considerada como tendo alcançado a sua formulação final, ou como um princípio infalível da ciência, é, não obstante, sustentada de forma impressionante pelas descobertas de muitos ramos da Ciência. Existem algumas diferenças significativas de opinião entre os cientistas, relativamente à mecânica da evolução; todavia, a evolução das espécies é sustentada tão fortemente pelo peso da evidência que é difícil rejeitá-la. Consequentemente, consideramos deploráveis os esforços dos fundamentalistas (especialmente nos Estados Unidos) de invadir as salas de aula de Ciência, exigindo que a teoria criacionista seja ensinada aos estudantes e requerendo que seja incluída nos livros de Biologia. Esta é uma séria ameaça, tanto para a liberdade académica como para a integridade do processo educacional. Acreditamos no direito dos criacionistas a expressar os seus pontos de vista na sociedade. Não negamos também o valor do exame da teoria da criação em cursos educacionais de religião e de história das ideias. Mas é um embuste disfarçar um artigo de fé religiosa, como uma verdade científica e infligir esta doutrina nos conteúdos programáticos das disciplinas de ciências. Se vitoriosos, os criacionistas podem seriamente, minar a credibilidade da Ciência propriamente dita.
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10. Educação
Sob o nosso ponto de vista, a educação deve ser o método essencial para a construção de sociedades humanas livres e democráticas. Os objectivos da educação são múltiplos: transmissão do conhecimento, treino para ofícios, carreiras e cidadania democrática e estimular o crescimento moral. Entre os seus vários propósitos deverá estar também uma tentativa de desenvolver a inteligência crítica tanto no indivíduo como na comunidade. Infelizmente, as escolas estão a ser substituídas pelos mass media, como as principais instituições de educação e informação ao público. Embora as novas tecnologias ofereçam oportunidades sem paralelo para um crescente enriquecimento cultural e de lazer e poderosas oportunidades de aprendizagem, tem havido uma preocupante má orientação dos seus propósitos. Nas sociedades totalitárias os media servem como veículo de propaganda e doutrinação. Nas sociedades democráticas, a televisão, o rádio, os filmes e as publicações de massa, demasiadas vezes, ajustam-se ao mínimo denomidor comum, na busca da audiência e transformaram-se num mero repositório de banalidades. Existe uma urgente necessidade de elevação dos padrões de bom gosto e avaliação. Algo que merece especial atenção por parte dos secularistas, é o facto de que os media, particularmente nos Estados Unidos, estão excessivamente dominados por intenções pró religiosas. As visões de pregadores, curandeiros de fé, e mercenários religiosos, são transmitidas sem contestação e sem uma oportunidade isenta ao ponto de vista secular. Acreditamos que os responsáveis e produtores de televisão têm obrigação de corrigir este desequilíbrio e de rever a sua programação. De facto, existe uma enorme empreitada, que todos aqueles que acreditam nos valores da democracia humanista secular reconhecerão, nomeadamente a necessidade de se embarcar num programa de longo prazo de educação pública e na divulgação da relevância da perspectiva secular para o progresso da condição humana.
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Conclusão
A Democracia Humanista Secular é demasiado importante para a nossa civilização, para que possa ser abandonada. Pessoas razoáveis, certamente irão reconhecer a sua profunda contribuição para o bem estar humano. Estamos, não obstante, cercados por profetas do infortúnio do juízo final, sempre a desejar a inversão do sentido dos ponteiros de relógio - eles são anti-ciência, anti-liberdade e anti-humanos. Em contrapartida, a perspectiva humanista secular é basicamente melhoradora, voltada para a frente com esperança e não para trás com desespero. Estamos comprometidos na expansão, dos ideais da razão, liberdade, oportunidade individual e colectiva e da democracia por todo o mundo. Os problemas com que a humanidade se defrontará no futuro, tal como no passado, serão sem dúvida complexos e difíceis. No entanto, se os desejamos ultrapassar, tal só poderá ser feito agregando a engenhosidade e a coragem. Os humanistas seculares confiam mais na inteligência humana do que na orientação divina. Cépticos de teorias da redenção, maldição e ressurreição, os humanistas seculares tentam conduzir a condição humana de uma forma realista: os seres humanos são responsáveis por seu próprio destino. Nós acreditamos que é possível criar um mundo mais humano, baseado na razão e nos princípios da tolerância, compromisso e negociação das diferenças.
Acreditamos na necessidade da modéstia intelectual e a da boa vontade para rever crenças à luz das críticas. Logo, o consenso não é muitas vezes alcançável. Apesar de as emoções serem importantes, não necessitamos de lançar mão de panaceias de salvação, para fugir através da ilusão ou de dar um salto desesperado na direcção da paixão e da violência. Deploramos o aumento dos cultos sectários intolerantes que fomentam o ódio. Num mundo engolido pelo obscurantismo e irracionalismo é vital que as idéias da cidade secular não se percam.

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Apoios
A Declaração Humanista Secular foi escrita por Paul
Kurtz
, editor do Free
Inquiry
.
A Declaração Humanista Secular (no seu texto em Inglês) foi apoiada pelos seguintes signatários:
(Apesar de nós, aqueles que apoiam esta declaração, possamos não concordar com todos os seus aspectos, de qualquer forma, apoiamos os seus princípios gerais e acreditamos que é importante que eles sejam enunciados e implementados. Pedimos a todos os homens e mulheres de bem, que concordam connosco, para se juntarem a nós na ajuda a manter vivo o compromisso com os princípios da livre investigação e com a visão humanista secular. Cremos que o declínio destes valores poderá trazer implicações para o futuro da civilização deste planeta).
Estados Unidos da América
  • George Abell (professor of astronomia, UCLA)
  • John Anton (professor of filosofia, Emory University)
  • Khoren Arisian (ministro, First Unitarian Society of Minneapolis)
  • Isaac Asimov (autor de ficção científica)
  • Paul Beattie (ministro, All Souls Unitarian Church; presidente, Fellowship of Religious Humanism)
  • H. James Birx (professor de antropologia e sociologia, Canisius College)
  • Brand Blanshard (professor jubilado de filosofia, Yale)
  • Joseph L. Blau (professor jubilado de Religião, Columbia)
  • Francis Crick (Laureado com o Prémio Nobel, Salk Institute)
  • Arthur Danto (professor de filosofia, Columbia University)
  • Albert Ellis ( director executivo, Institute for Rational Emotive Therapy)
  • Roy Fairfield (antigo professor de ciências sociais, Antioch)
  • Herbert Feigl (professor jubilado de filosofia, University of Minnesota)
  • Joseph Fletcher (teólogo, University of Virginia Medical School)
  • Sidney Hook (professor jubilado de filosofia, NYU, fellow at Hoover Institute)
  • George Hourani (professor de filosofia, State University of New York at Buffalo)
  • Walter Kaufmann (professor de filosofia, Princeton)
  • Marvin Kohl (professor de filosofia, medical ethics, State University of New York at Fredonia)
  • Richard Kostelanetz (escritor, artista, crítico)
  • Paul Kurtz (professor de filosofia, State University of New York at Buffalo)
  • Joseph Margolis (professor de filosofia, Temple University)
  • Floyd Matson (professor de estudos americanos, University of Hawaii)
  • Ernest Nagel (professor jubilado de filosofia, Columbia)
  • Lee Nisbet (professor associado de filosofia, Medaille)
  • George Olincy (advogado)
  • Virginia Olincy
  • W. V. Quine (professor de filosofia, Harvard University)
  • Robert Rimmer (novelista)
  • Herbert Schapiro (Freedom from Religion Foundation)
  • Herbert Schneider (professor jubilado de filosofia, Claremont College)
  • B. F. Skinner (professor jubilado de psicologia, Harvard)
  • Gordon Stein (editor, The American Rationalist)
  • George Tomashevich (professor de antropologia, Buffalo State University College)
  • Valentin Turchin (dissidente Russo, cientista de informática, City College, City University of New York)
  • Sherwin Wine (rabi, Birmingham Temple, founder, Society for Humanistic Judaism)
  • Marvin Zimmerman (professor filosofia, State University of New York at Buffalo)
Canadá
  • Henry Morgentaler (médico, Montreal)
  • Kai Nielsen (professor de psicologia, University of Calgary)
França
  • Yves Galifret ( director executivo, Union Rationaliste)
  • Jean Claude Pecker (professor de astrofísica, College de France, Academie des Sciences)
Reino Unido
  • Sir A.J. Ayer (professor filosofia, Oxford University)
  • H.J. Blackham (antigo "chairman", Social Morality Council and British Humanist Association)
  • Bernard Crick (professor de política, Birkbeck College, London University)
  • Sir Raymond Firth (professor jubilado de antropologia, University of London)
  • James Herrick (editor, The Free Thinker)
  • Zheres A. Medvedev (dissidente Russo, Medical Research Council)
  • Dora Russell (Mrs. Bertrand Russell) (escritora)
  • Lord Ritchie Calder (presidente, Rationalist Press Association)
  • Harry Stopes-Roe ("senior lecturer" in estudos científicos, University of Birmingham; "chairman", British Humanist Association)
  • Nicholas Walter (editor, New Humanist)
  • Baroness Barbara Wootton (deputada, House of Lords)
Índia
  • B. Shah (presidente, Indian Secular Society; director, Institute for the Study of Indian Traditions)
  • V. M. Tarkunde (Juíz do Supremo Tribunal, "chairman", Indian Radical Humanist Association)
Israel
  • Shulamit Aloni (advogado, membro do Knesset, responsável pelo Citizens Rights Movement)
Noruega
  • Alastair Hannay (professor de filosofia, University of Trondheim)
Jugoslávia
  • Milovan Djilas (autor, antigo vice presidente da Jugoslávia)
  • M. Markovic (professor de filosofia, Serbian Academy of Sciences & Arts e University of Belgrade)
  • Svet. Stojanovic (professor de filosofia, University of Belgrade)
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